Durante o 2º trimestre, as crianças do 1º ano inventaram poemas, que criaram asas e pousaram em alguns espaços da escola e seus arredores (veja no vídeos abaixo).
A ideia foi tornar a poesia viva, em todos os espaços e, em diferentes momentos da rotina, a fim de contagiar a todos(as) com este gênero. Além disso, no caso das crianças, também tinha o objetivo de auxiliá-las no movimento de construção/consolidação da base alfabética, refletindo sobre as unidades sonoras das palavras, criando rimas, bem como conhecendo a estrutura do texto poético.
Em sala de aula, elaboramos um painel intitulado pelas próprias crianças como “Maravilhas poéticas”. Nele, foram afixados versos livres, de escrita espontânea, sempre que desejassem se expressar por meio da poesia ou, ainda, quando quisessem brincar com as palavras, compondo rimas. Os poemas foram digitados e revisados, coletivamente, e, com a ajuda de colegas, as estrofes ganharam corpo e o texto, um título.
As portas e janelas da escola também se abriram para a poesia, pois as crianças usaram este espaço para registrar alguns versos trabalhados em sala de aula, em que se inspiraram nas obras de poetas como Manoel de Barros, Mario Quintana, Sergio Capparelli, entre outros.
Em parceria com Leonardo Bertacco, pai da aluna Pietra, da turma 12 e admirador da arte de rua, as crianças fizeram uma oficina de serigrafia, personalizando uma camiseta a ser usada na distribuição de poemas, com um trecho do poema Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles. Confeccionaram adesivos e lambe-lambes com seus escritos para serem colados nos postes e muros do bairro.
Por fim, encerramos o projeto distribuindo doses poéticas em pequenos frascos de vidro, pelo comércio e ruas próximas da escola, levando palavras e, em retribuição ganhando sorrisos e palavras de afeto.
Como diz o poeta Manoel de Barros: poesia é morar fora da asa e, assim, as crianças espalharam seus versos rua afora.
Turma 11 lendo poesia
Turma 12 lendo poemas
Turma 13 mostra suas rimas