Neste 1º trimestre as crianças do 1º ano trouxeram coleções de casa, uma situação que possibilitou diferentes aprendizagens, tanto no âmbito cognitivo como atitudinal. Manipulando as coleções e explorando esses objetos, muitas criações surgiram como também conversas, negociações em torno dos empréstimos e os cuidados para que nada se perdesse.
Neste período de permanência na escola o material, até então individual, foi muito usado por toda a turma, tornando-se provisoriamente um material coletivo e compartilhado.
Para além de explorar e brincar livremente com as coleções, propusemos situações de contagens bem significativas às crianças, em que se depararam com a necessidade de contar, levantar hipóteses, confrontá-las, registrar as quantidades, formar agrupamentos, elaborar novas estratégias e fazer estimativas.
Se uma coleção tinha muitos objetos a temática era pensar sobre formas mais eficientes de contagem, surgindo então a possibilidade de contar de 10 em 10.
Outra situação foi observar os objetos de uma coleção e fazer uma estimativa de quantos teriam, exercitando essa estratégia comum no campo matemático e no cotidiano. As respostas revelaram suposições interessantes colocando-as diante de uma nova variável – acerta quem se aproxima daquele número estimado – ou seja, não precisa ser o número exato.
Para que as reflexões continuassem, apresentamos outro formato de trabalho com as coleções, fotografamos, pedimos que as levassem de volta e elaboramos atividades matemáticas. As crianças se envolveram com a propostas de continuidade do trabalho, através da resolução de problemas matemáticos e também iniciaram a coleção da turma.