Vamos considerar a linha como o espelho do gesto no espaço do papel. O ponto sai do repouso, passeia pelo papel vislumbrando, dele mesmo, uma memória do trajeto; eis a linha. A linha é o depósito gráfico da pulsão, do ritmo, do movimento, da ação motora e energética, revelando no papel pontos, traços, manchas, resultantes da interação mão/gesto/instrumento. Desta interação nascem as qualidades expressivas da linha: a intensidade, a duração, a espessura, a dimensão, o ritmo, a tensão, a tipologia.
Fonte: DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione, 1988, p.144.
Durante os estudos de artes, sobre o desenho, as turmas de 4°ano apreciaram trechos de vídeo sobre o processo criativo da artista Teresa Poester e imagens do trabalho da artista Edith Derdik.
A partir dessa apreciação, com a proposta de olhar para a presença da linha, o traço mais fino ou mais grosso, observar o movimento realizado na produção das artistas, os alunos experimentaram traços utilizando diferentes materiais.
A seguir, registro de alguns momentos da produção coletiva (turmas 41 e 42).