Segundo Hirokazu Yoshikawa, psicólogo americano em entrevista à Revista Educação, Ed. Segmento/SP, quando se pensa em qualidade na etapa da educação infantil, “as dimensões que mais importam são a qualidade da interação na sala de aula, dos materiais, e o tempo dedicado a atividades que construam habilidades e desenvolvam áreas específicas.” Também destaca a importância da formação em serviço dos profissionais envolvidos: “As pesquisas mostram que sequências de atividades que constroem as habilidades das crianças ao longo do tempo em áreas especificas, como linguagem, desenvolvimento socioemocional, ou ciência, ajudam o desenvolvimento infantil. Além disso, se um tutor vem e observa a sala de aula, o seu ensino, pode dar apoio e fazer comentários.” E conta que, em suas pesquisas, observou o quanto “(…) os professores se sentiram apoiados e emocionalmente conectados com o seu trabalho porque alguém os engaja em uma discussão sobre a sua prática.” Sobre o papel da brincadeira nessa etapa da escolaridade adverte: “A brincadeira é o modo como as crianças aprendem na pré-escola. Mas às vezes as pessoas confundem essa ideia de brincadeira com uma completa falta de estrutura. Ao olhar para as práticas de alta qualidade baseadas em brincadeiras, como em Reggio Emilia, vemos abordagens sequenciadas muito sofisticadas.”
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http://revistaeducacao.com.br/textos/224/o-que-vale-e-a-interacao-366327-1.asp