Beth Baldi (**)
“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”. (***)
Escrevo esta carta a convite de uma querida professora com quem trabalhei em uma escola municipal de Porto Alegre, lá pelos anos 1980 e poucos. Ela sugere – baseada em um estudo que desenvolvemos naquela época, o qual lhe permitiu encontrar ou escolher um caminho a seguir – que eu fale sobre os saberes necessários à prática educativa e sobre a formação continuada na escola, pensando em minhas experiências, sobretudo as mais recentes, na Escola Projeto, a qual apresento a vocês, antes de mais nada.
Trata-se de uma escola privada, que se localiza em Porto Alegre (em duas sedes, uma no bairro Rio Branco e outra no bairro Farroupilha, em frente à Redenção) e atende crianças da educação infantil, a partir de 1 ano de idade, e dos anos iniciais do ensino fundamental, até o 5º ano. Sou uma de suas sócias-fundadoras, juntamente com duas irmãs, também professoras e corajosas. Desde sua fundação, há 32 anos, a escola trabalha com princípios de orientação construtivista, acreditando que seu papel é oferecer experiências ricas e variadas às crianças – em termos de temas, áreas do conhecimento, recursos materiais, dinâmicas de trabalho e, principalmente, de intervenções organizadoras, lúdicas e diversificadas, assim como cada vez mais desafiantes -, que lhes proporcione aprendizagens significativas de conceitos, procedimentos e atitudes, espaços organizados de expressão, trabalho conjunto com seus pares e convívio social cooperativo que valorize as diferenças (1).
Uma atenção especial voltada, de início, à leitura e à literatura infantil (2), foi se ampliando, ao longo da trajetória da escola, para as artes em geral, presentes de forma marcante no seu currículo e em sua programação cultural. O teatro e a música, inclusive com os professores especialistas, vêm, desde sempre, fazendo parte do dia a dia da Projeto, assim como a literatura e as artes visuais (3).
E, agora, entrando propriamente no assunto desta carta, digo a vocês que são muitos os saberes necessários à prática educativa, os quais não adquirimos de uma vez para sempre: eles têm de ser continuamente reconstruídos e atualizados, em movimentos de ir e vir permanentes entre teoria e prática (FREIRE, 1991). Além disso, os saberes que listamos hoje podem ser outros, amanhã. Não só pelas transformações que vão ocorrendo em nosso mundo, mas também porque à medida que vamos construindo novos saberes, outras questões surgem.
O que me proponho a fazer aqui, então, é organizar essa experiência anterior sobre o tema, compartilhando as reflexões que nos foram conduzindo, para que talvez, nessa conversa ou a partir dela, alguém de vocês possa se identificar e/ou se aproximar do que seja seu próprio caminho, como fez a Ana.
Citaria como um primeiro saber essencial o saber aprender. É dos mais difíceis, dentre todos, porém condição para podermos ensinar. Somente se nos colocamos no lugar de aprendizes, admitindo que não sabemos tudo e que temos sempre o que aprender e melhorar, e se nos dispusermos a isso, para poder reconhecer e desenvolver nossas habilidades nesse sentido, é que chegaremos perto de constituirmo-nos como educadores.
Tendo esse saber como pano de fundo, outros quatro eixos, pelo menos, se impõem:
- os saberes sobre nossos alunos e alunas, desde diferentes perspectivas: cultural (a que grupo ou comunidade pertencem, seus valores, suas condições e modos de vida etc.), psicológica (características de sua etapa de desenvolvimento cognitivo e afetivo, de sua forma de aprender e conhecer) e social (o coletivo turma e suas dinâmicas de interação);
- os saberes em relação à(s) matéria(s) que ensinamos – seus conceitos estruturantes e processos cognitivos – e/ou ao tema escolhido para cada aula;
- os saberes relacionados às didáticas específicas das diferentes disciplinas, as quais, por sua vez, têm a ver com o melhor modo possível para ensinar/aprender determinado conceito, procedimento ou atitude, considerando os tipos de interações a serem propostas a cada etapa do aprendizado, a partir de que provocações, com que materiais e por quanto tempo, e levando em conta, ainda, diferentes dimensões de avaliação desse processo;
- e, por último, mas não menos importante, os saberes relativos às famílias dos(as) alunos(as), suas expectativas e questões, tendo em vista a necessidade de cultivar relações de proximidade, cooperação e parceria entre elas e com a equipe da escola.
Todos eles estão implicados entre si e a uma determinada visão de mundo ou abordagem teórica escolhida, a qual quanto mais explicitada e estudada pela equipe estiver, melhor, já que se trata de ter clareza sobre os objetivos últimos de nossa ação de educar um grupo específico de alunos(as), num contexto determinado de tempo e espaço em que estamos inseridos(as) como escola (Que pessoas queremos formar? Que sociedade desejamos ajudar a construir?), para poder construir coletivamente as práticas a ela relacionadas.
Com esse panorama geral, creio que já podem perceber uma das razões pelas quais temos de trabalhar em equipes na escola: dificilmente, conseguiríamos dar conta sozinhos(as) de uma tarefa tão imensa, com tantas variáveis e de tal responsabilidade.
Precisamos dividir tarefas e compartilhar funções, socializar conhecimentos, acolher dúvidas dos nossos pares, cooperar e buscar agir da forma mais integrada possível.
Além disso, como vocês devem ter vivenciado, mesmo ao sair de uma graduação, curso algum, isolado, poderia nos supor “definitivamente prontos” para a função, o que nos leva a considerar como imprescindível a formação continuada na escola. Acredito, desde sempre, que é somente através desse tipo de movimento, sistemático, que podemos nos aproximar de um ideal de qualificação para exercer nossa complexa tarefa de educadores.
As maneiras de organizar e desenvolver essa formação podem ser diversas, dependendo das escolhas de cada equipe e de cada escola. Na Projeto temos procurado garanti-la através de quatro núcleos de formação:
- Estudos coletivos ou em pequenos grupos, sobre diferentes temas, conforme necessidades e interesses da equipe, buscando seu aprofundamento e atualização;
- Acompanhamento e apoio contínuos, pela supervisão, ao trabalho desenvolvido pela equipe, otimizando as aprendizagens de alunos(as) e professores(as) a partir de planejamentos conjuntos, observações, registros, análises, reflexões e avaliações de situações do dia a dia das salas de aula;
- Elaboração de registros e organização da documentação relativa ao trabalho e às experiências das diferentes equipes, em cada série, área e ano, criando uma memória da escola e a possibilidade de compartilhamentos que permitam sua retomada e/ou reutilização com as devidas reflexões e adaptações;
- Participação em cursos, seminários, palestras, eventos culturais, viagens pedagógicas e publicações, da própria escola ou de outras instituições, compartilhando suas aprendizagens posteriormente com os(as) colegas.
Na prática, esses núcleos de formação, que contemplam e são atravessados pelos diferentes saberes antes comentados, estão sustentados na escola por espaços regulares de encontros e por espaços complementares eventuais. Os espaços regulares de encontros são aqueles que já fazem parte da estrutura de funcionamento da escola e do horário dos(as) diferentes profissionais da equipe. Entre eles, as reuniões gerais semanais da equipe gestora e as reuniões pedagógicas gerais na escola, envolvendo o planejamento semanal em equipes e os estudos ou elaborações conjuntas. Esses encontros são pensados com todo cuidado e seriedade, tendo em vista o plano mais abrangente, anual, da coordenação e priorizando o diálogo na equipe. Assim como os temas, as dinâmicas e os materiais são escolhidos com muito critério, de modo a se obter o melhor aproveitamento possível dentro do tempo de que se dispõe e considerando os objetivos a serem concretizados. Em geral, estão associados a outros momentos de interlocuções continuadas, regulares ou não, mantendo relação com a atuação diária dos(as) professores(as) junto aos alunos(as), para que façam sentido e a equipe se mobilize. Não são, portanto, reuniões quaisquer, em que se trate de temas aleatórios, com dinâmicas improvisadas para preencherem o tempo, o qual, na verdade, é sempre muito escasso para as diferentes pautas levantadas.
Os espaços regulares também contam com reuniões individuais para discussão do plano semanal do professor e conversa sobre a turma e/ou sobre algum(a) aluno(a) em especial, tendo em vista questões de aprendizagem ou relacionais em que necessitam avançar. Os objetivos, nesse caso, são oportunizar interlocuções sistemáticas que gerem reflexão e garantam acolhimento e apoio necessários a cada professor(a) e a cada turma, ao mesmo tempo que avanços didáticos e nas relações. As discussões dizem respeito, principalmente: à gestão do tempo, dos materiais, das dinâmicas e das próprias sequências, atividades ou intervenções previstas; à continuidade, ao aprofundamento e à sistematização das aprendizagens dos(as) alunos(as), em função dos objetivos da série ou área de conhecimento, redimensionando o que for necessário; ao clima da sala de aula e às relações entre e com os(as) alunos(as).
Nesses encontros individuais, observamos, com satisfação, que os conteúdos dos estudos realizados no grande grupo são naturalmente acessados, aplicados e discutidos na análise das questões de cada turma. São os estudos e as teorias sustentando as práticas.
Também integram os espaços regulares de encontros os seminários de avaliação e planejamento, que ocorrem em três momentos do ano: em fevereiro, antes de as aulas iniciarem, em julho, quando os(as) alunos(as) entram em recesso, e em dezembro, quando se encerra o ano letivo. São situações muito importantes de integração do grupo, além de possibilitarem avaliações, planejamentos e tomadas de decisões, em conjunto, sobre currículo e organização geral da escola, sobre temas diversos e projetos de estudos, (re)definindo metas para a continuidade do trabalho.
Espaços eventuais e complementares de encontros também são previstos, além desses regulares, buscando atender outras necessidades de formação observadas. Entre eles, cursos promovidos pela escola, com professores(as) da própria instituição ou convidados(as) de outros locais, dirigidos ao corpo docente da escola, e abertos aos de fora, que tornam possível interlocuções frequentes com diferentes profissionais da área da educação e das artes, atualizações contínuas e ampliação de referências para a equipe refletir sobre a própria atuação. Mas são os cursos ministrados pela escola os que nos parecem especialmente significativos, na medida em que demandam ir mais fundo na busca de relações, sentidos e fundamentação da prática que realiza.
Também integram os espaços eventuais e complementares de encontros os cursos promovidos por outras instituições e as visitas a elas – da cidade ou de fora (viagens pedagógicas) -, ou que a escola recebe de professores(as) de outros locais, as quais são especialmente enriquecedoras. Tão importante como observar propostas, espaços físicos e materiais diferentes dos nossos, é explicar as nossas próprias propostas, materiais e organização espacial. Ambas as situações provocam um olhar crítico, sempre bem-vindo para avançarmos.
Costumamos receber, ainda, visitas de escritores(as), músicos(as) ou artistas visuais, cujas obras são estudadas pelas turmas em projetos desenvolvidos na escola, o que representa, em nossa visão, uma ampliação significativa do universo cultural dos(as) professores(as), já que é preciso um mergulho nas obras e trajetórias desses(as) artistas para que um trabalho potente possa ser planejado e realizado junto aos alunos(as). Na mesma linha, acontecem visitas de familiares ou profissionais amigos (às vezes, até ex-alunos/as), que vêm à escola para compartilhar com alguma(s) turma(s) conhecimentos relacionados a algum projeto ou estudo que está sendo desenvolvido, de acordo com sua área de atuação ou interesse. Em geral, esses são momentos muito especiais e proveitosos para a ampliação dos conhecimentos de todos(as).
Além disso, ocorrem eventos culturais que oferecem, tanto a alunos(as) e familiares, como aos professores(as), experiências qualificadas de interação com a arte e a cultura, contribuindo igualmente para alargar seu repertório e aprimorar padrões de exigência a respeito de diferentes manifestações artísticas, as quais, como se sabe, mexem com a sensibilidade humana e tornam as pessoas melhores: mais reflexivas, críticas, tolerantes e abertas. Assim, na concepção da escola, também essas experiências se situam como ações de formação, ainda que em algumas delas a presença dos(as) professores(as) seja opcional. Dentre esses eventos, destacamos os Sábados Culturais (um sábado por mês, com espetáculos de teatro, cinema, música, dança ou artes visuais) e as Sextas Culturais (eventos trimestrais que acontecem no auditório da escola, à noite, com espetáculos de música, teatro, cinema e literatura para adultos).
Por fim, merecem destaque as propostas de produção escrita dirigidas aos professores(as), as quais têm grande potencial de formação. São várias escolhas e decisões, buscando consistência e coerência, clareza e detalhamento na forma de apresentar o conteúdo, para possibilitar o melhor entendimento possível pelo leitor. Assim, quanto mais o conteúdo da escrita estiver relacionado à nossa prática de professores(as), mais esse exercício nos fará avançar no nível de apropriação sobre ela. Por isso procura-se, na escola, apesar do tamanho do desafio e do tempo escasso com as inúmeras tarefas de todos(as), colocar essa atividade em um lugar de importância destacada. É como diz uma das supervisoras da escola, Deborah V. Fischer, em seu texto “Escrita na escola: palavra de professor”
[…] há muito a ser escrito na escola, há muito a ser compartilhado, guardado, referido na prática docente, há muita vida na escola e essa vida ganha mais força e potência se firmada pela palavra, como documento que permite a permanência, de algum modo, da experiência. Permite outros olhares, outras interpretações, outras significações. Histórias que contam histórias. Registros de aprendizagens dos professores sobre conteúdos diversos que mudaram a sua relação com o modo de ser docente. (4)
Para que possam encarar esse desafio, a escola procura, de um lado, oportunizar situações de apoio aos professores(as), seja utilizando horas de reunião, por exemplo, para parte da produção e/ou para elaborações conjuntas e revisões com a supervisão, seja organizando oficinas ou orientações específicas com convidados(as) da área, quando há oportunidade. E também, de outro lado, procura-se buscar possibilidades de publicação desses textos, valorizando-os e garantindo outros leitores para além dos(as) colegas e supervisoras da escola. Nesse sentido, foram/são utilizados diferentes suportes, através dos quais as produções chegam tanto às famílias como a profissionais de outras instituições. (5)
Avaliamos que essas diferentes propostas de escrita, ao lado das outras ações realizadas, vêm sendo fundamentais para os avanços da equipe, por várias razões, além das já citadas: elas valorizam os processos vividos e o tempo neles investido, dando conta de uma sensação importante de finalização dos trabalhos iniciados e de utilidade e relevância daquilo que se realiza; amplia-se o acervo da escola com materiais de grande significação, tendo em vista serem elaborados com a participação direta dos(as) professores(as), disponibilizando-o à equipe para consulta; com o trabalho documentado, pode-se voltar a ele e observar aspectos positivos ou a melhorar, reconstituindo-se diferentes momentos da trajetória da equipe ou da escola.
Assim aconteceu com esta carta, que, por sinal, é a adaptação de parte de um texto que está sendo produzido a várias mãos para uma futura publicação, e me fez mais uma vez retomar e reorganizar as práticas relativas à formação continuada na escola, que nos é tão cara.
Agradeço, então, à Ana pelo convite, e despeço-me, esperando que este relato lhes instigue a imaginar como esse tipo de experiência poderia ser reinventado em sua realidade. Convido vocês a pensarem consigo mesmos(as) e com seus pares, como uma forma de diálogo com as ideias aqui colocadas, sobre sua própria prática: até que ponto como supervisores(as), temos favorecido o trabalho em equipes na escola? O que temos oportunizado para nossa equipe se qualificar? Que tipo de apoio e provocação nossos(as) professores(as) têm recebido para poderem refletir e aprimorar as intervenções didáticas realizadas no seu dia a dia com os(as) alunos(as)? Como as propostas de produção escrita estão presentes na formação continuada que ocorre na escola?
Abraço afetuoso e encorajador a todos(as), desejando que sigam com garra na busca de avanços em seus saberes e fazeres para que a escola possa cumprir de forma cada vez mais abrangente sua função transformadora, tão necessária em nosso país.
(*) Este texto foi publicado na Revista “Espaço Inovação”, da Assers – Associação dos supervisores de educação do estado do Rio Grande do Sul -, ano 11, nº 17, maio de 2021. Escrito em forma de carta, traz um relato reflexivo da experiência da Escola Projeto com a formação continuada de sua equipe, compartilhando especialmente com os supervisores essa prática e convidando-os(as) a dialogarem com suas respectivas equipes sobre suas próprias práticas nesse sentido.
(**) Sócia-fundadora da Projeto, Beth atualmente é diretora pedagógica, mas já exerceu na escola as funções de professora da educação infantil e dos anos iniciais do fundamental, assim como de coordenadora pedagógica.
(***) FREIRE, Paulo. A Educação na Cidade. São Paulo: Cortez, 1991. (1) Para saber mais acesse o site da escola: https://www.escolaprojeto.g12.br/
(2) Livros publicados pela Ed. Projeto, sobre o trabalho com leitura e escrita na escola: Leitura nas séries iniciais – uma proposta para a formação de leitores de literatura, 2009; e Escrita nas Séries Iniciais, ambos de Elizabeth Baldi, 2012.
(3) Para mais informações consulte as publicações relativas à história da escola, em edições comemorativas de duas datas marcantes de sua fundação: Escola Projeto: 20 anos, texto de Renato Mendonça e fotos de Eurico Salis, 2008; e Escola Projeto 30 anos: livro, música e arte fazendo parte, texto de Roger Lerina – a partir de depoimentos de pais e mães, de ex-alunos, de profissionais da escola, de artistas que participaram em seus projetos, dentre outras pessoas -, e fotos do acervo da Projeto, 2018.
(4) Revista Digital “Palavra Projeto”, 2015, disponível no site da Projeto: https://issuu.com/arodesign/docs/revista_palavraprojeto_23dez2015 (5) Dentre eles, citamos: Blog da Escola Projeto – https://www.escolaprojeto.g12.br/category/blog/ – publica semanalmente, desde maio de 2016, textos de professores(as) e supervisoras da escola, assim como de colaboradores(as) especiais regulares, de familiares de alunos(as) e ex-alunos(as), e de convidados(as) eventuais; Blog da Editora Projeto – http://www.editoraprojeto.com.br/category/blog-prof-pensante/ – de 2014 a 2020 publicou textos de professores(as), autores(as) e leitores(as); Revista digital Palavra Projeto – http://escolaprojeto.g12.br/publicacoes/revista-palavra-projeto/ – veiculada de 2013 a 2017, no site da escola, exclusivamente com textos de profissionais da equipe da escola; e Projeto – Revista de Educação – http://www.lojaeditoraprojeto.com.br/revistas-ct-1325b5 – publicação física e temática da Ed. Projeto (1999 a 2010), que teve a cada exemplar artigos de professores(as) e especialistas de diferentes áreas e locais do Brasil ou exterior, dentre os quais sempre um deles foi da Escola Projeto.